Palavra dos Patores

::.. Palavra dos Pastores ..::


Olá querido(a) visitante!
O Ministério Apostólico Aliança com Deus (MAACD) é uma Igreja em crescimento na Visão Celular no Modelo dos 12. Temos a cobertura espiritual do Apóstolo Clodoaldo e Apóstola Roseane.
Estamos há 4 anos Ganhando, Consolidando, Discípulando e Enviando.
O MAACD é uma linda família que temos o privilégio de pastorear.
Temos visto a cada dia vidas e famílias sendo restauradas.
As Células tem sido uma bênção. Vidas estão sendo cuidadas com muito amor e carinho.
Só temos a agradecer por tudo que Deus tem feito em nosso meio.
Declaramos que 2012 é o ano do Sobrenatural em nossas vidas. Viveremos os Sinais, Prodígios , Maravilhas e Milagres, muitos Milagres que o Senhor tem pra nós. Tomamos posse disso.
Estamos trabalhando com muita RESPONSABILIDADE e CARÁTER, pois foi pra isso que Deus nos chamou.
O MAACD é um Bote para salvar vidas e não um Iate para diversão!
Um grande abraço e beijo no coração, amamos sua vida.

Pastor Jailson Fernandes e Pastora Márcia Privat


Para refletir...

20120202_Homenagem Póstuma

3 dias diferentes

Nos dias 26 a 28 de Janeiro, tivemos um poderoso Congresso em Orlando, USA. Muita palavra revelada, nosso Mefeteache (Chave para um Milagre), falamos sobre ressurreição e muitas palavras da Graça do Rei. Na última noite do Congresso, foi tanta alegria de Deus, que o Eterno tocou a vida de grandes e pequenos, velhos e crianças. Não temos como negar que foi sobrenatural.
Todos os Apóstolos e Pastores, líderes e discípulos, saíram gritando ‘Mefeteache’, (Uma chave para os Milagres). Muitas coisas aconteceram nesses três dias. Não tenho como descrever, pois o histórico é coletivo, mas, no individual, posso falar foi um dos Congressos mais impressionantes nos USA, pois, nos bastidores, restaurantes e reuniões, não se falava em outra coisa. Deus fez muito! Pessoas dizendo: Agora entendi, Deus mudou minha vida!

Mas, os três dias diferentes não foram esses, que, apesar dos impactos pela palavra e unção indescritível, eu tenho a certeza que ainda não é o boom de Deus, pois a América será surpreendida pela mão do Todo Poderoso, e esse testemunho vai invadir a Terra. Sei que o sopro de Deus começou, e uma mudança escandalosa vai acontecer (no aspecto positivo, é claro). Os filhos da América vão correr para os Templos, e os imigrantes conhecerão o Deus da América, e muitos pregarão com intrepidez a autoridade sobre este Deus maravilhoso.

Os três dias diferentes, porém, não foram esses. Apesar da convicção e do desejo de ver Deus fazendo, realizando e construindo a nova personalidade da América, levando os filhos do Brasil para este avivamento, e usando o povo brasileiro para esta conquista, como uma seleção de grande impacto para esse milagre se estabelecer (pois estaremos pagando uma dívida, porque nossa Nação foi evangelizada, consolidada e cuidada por americanos), ainda não é isso que quero falar dos três dias de mudanças.

3 DIAS DIFERENTES
Depois de um tempo em família, semeando três dias em Manaus e três dias de Congresso, dos meus 21 dias na América do Norte, veio o inesperado que virou fato mundial. Confesso que estou escrevendo este relatório tomado de temor, pois vi, ouvi e participei de momentos jamais desejados novamente na minha carreira sacerdotal, embora a minha chamada e vocação não isentem tamanho infortúnio.

Eu já vi de tudo que você possa imaginar, em todas as áreas na vida de um sacerdote. De um confessionário extremamente complicado à docilidade de ovelhas que pensavam ser problema e, na verdade, serem a solução, como se fossem uma vacina para erradicar doenças incuráveis de rebanho. Vi dos homens mais carnais e gananciosos, amantes do ventre, a líderes santos e apaixonados, que estão na Terra por missão e não por motivação equivocada ou desejos de utilizar o rebanho para promover suas ganâncias. Vi de tudo... Do líder puro, separado e cheio de Deus, àqueles que nem mesmo o adversário quer ver por perto, pois a presença dos tais se torna um desconforto e ameaça geográfica.

Acredito que vi de tudo que o Eterno me permitiu ver, mas ainda não vi tudo que Ele está preparando para eu contemplar, no aspecto pessoal, familiar, ministerial e, claro, nesse campo vocacional onde milito com toda a minha intrepidez de conduta aprovada por aqueles que convivem comigo. Creio que vou ver muito, mas essas cláusulas estarão em Deuteronômio 29:29, que será como a resposta daquele que não está muito interessado na nossa pergunta: o Eterno!

3 DIAS DIFERENTES
Conheci uma Família sacerdotal, apaixonados por Deus e pela Visão, sempre reverentes à minha frente, e uma fineza na educação que poucos nobres possuem, sem exagero algum, atestado por aqueles que os conheceram de perto. Vindos do interior de Goiás, com formação limitada, mas com muita vontade de vencer, foram construindo a personalidade sacerdotal, embora nem desconfiassem que todo o processo de velocidade era o Eterno agilizando Seus planos.

A única pessoa na vida que eu ungi com a Bíblia aberta no texto de Romanos 8. Esse homem se lançou em solo e se levantou um verdadeiro discípulo. Faminto, antenado e partícipe de todas as atividades que os Congressos da América lhe proporcionava. Seu nome: José Júnior. Sua esposa: Adriana. Suas filhas: Letícia e Lidiane.
No Congresso da Flórida, mais uma vez estava lá o Júnior, chegando com duas vans lotadas, e cheio de alegria para receber da vida de Deus. Eu o cumprimentei, abracei a quase todos, e lá fomos nós iniciar o Congresso no qual ungiria alguns Apóstolos novos na terra do ‘Tio Sam’, para fazer de alguns adeptos do Mickey, Filhos do Cordeiro.

Foi um Congresso que fez jus ao seu tema: América, saindo da crise pelo Princípio da Honra! Particularmente, para mim, foi completo! Até com a pausa no Sábado para distrações nos parques de diversões, quando Júnior e sua equipe optaram pela Holly Land, um parque com todos os motivos de Jerusalém.

Começa a diferença dos 3 dias
Ao encerrar o Congresso no Sábado, todos sabem que eu não aprovo que se lancem nas estradas pela madrugada, a não ser por motoristas profissionais e com objetivos específicos, mas debaixo de bênção, fazendo os atos proféticos de ungir veículos, motoristas, escala de quem dirige, sabendo o tempo da viagem. E lá se foram as caravanas de Massachussets, New York, New Jersey, Georgia, Carolina do Norte, Rhode Island, e outros estados... E até mesmo de cidades da Flórida.

Nas primeiras horas da manhã, uma mão terna alisava suavemente meu rosto e me chamava de forma muito carinhosa: “Neguinho!”. E insistia: “Amor!”. Eu abri os olhos, pensando que a manhã já despontava e era a hora de um bom café feito pelas mãos fabulosas da minha linda esposa Marita. Ela, entretanto, me dizia: “Essa não é a melhor maneira de acordar alguém, principalmente, você! A notícia não é boa, não é familiar biológica, mas é da região.” Perguntei: “Acidente?!”. Ela disse: “Com nosso Júnior, de Atlanta”. Perguntei: “E como eles estão?”. Ela disse: “Bem, foi fatal. Ele, a esposa, a filha, o irmão e a cunhada morreram, e temos alguns feridos”. Choque total! Mas, inteligência emocional em ação, e vamos fazer valer o aprendizado do discipulado.


Foi uma mobilização total. Quando fui me dar conta, percebi que não foi um acidente, foi um Armagedom. A mídia escondendo, pois os americanos sabiam que havia vítimas por imprudência da Polícia, e o Governo da Flórida assumiu erro dos policiais rodoviários. E, dentre as vítimas, muitos brasileiros, os estrangeiros que têm cooperado bastante com a América nesses dias de crise. Quando fomos averiguar, nunca vi coisa igual em estrada. Parecia roteiro daqueles filmes dramáticos de Hollywood. Não pelos números de mortes e feridos, mas pela catástrofe.

Foram precisos dois dias para abrir a estrada novamente e recuperar o fluxo do trânsito. Uma verdadeira guerra num país de primeiro mundo, em uma área desconhecida na vida real, envolvendo uma Família Sacerdotal, num lugar de estrutura fenomenal, mas onde a polícia, imprudentemente, liberou a pista em meio a nevoeiro, e, minutos depois, ocorreu o engavetamento de mais de 30 carros, e houve mais de duzentas colisões, leves, pesadas e de grande impacto, na região, por causa da nuvem de fumaça.

Foi tudo muito rápido, mas ninguém pôde ter acesso a nada. O mais grave: alguns corpos desfigurados, sem condições de identificação, entre os nossos e os desconhecidos, que não sabemos procedência alguma.
Desde aquela primeira hora, não se come quase nada, não se dorme nada, e todos colocaram mãos à obra. Três dias desde o momento do acidente até o culto em Atlanta para apascentar as ovelhas que são filhos, que vivem num país sem pais, onde adotaram essa família como mentores. Imagine a cena, e a maneira que a notícia tinha que ser ministrada, e os novos rumos.

Foram momentos de luto... Fiquei rouco de tanto chorar, sem perguntar nada a Deus que não fosse a pergunta de qualquer leigo, pois para isso não existem perguntas teológicas e respostas que nos atendam, tudo se resume a esta verdade: “E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.” (Romanos 8:28)

Um fato inédito para nós, a família toda em Goiás no interior do Estado, pedindo os corpos, e a repatriação leva tempo, e fica em média de 25 mil dólares por pessoa. E são 5 corpos, fora os acompanhantes, e a logística burocrática sem descrição. O Itamaraty ajudando como todos sabem, e o Consulado e Embaixada brasileira dando a sua parcela, e o governo americano entendendo o drama da catástrofe que foi noticiado em dezenas de nações.

No culto, ao entrar na Igreja, estava a CNN e outros canais de televisão. Parecia uma coletiva de grande porte. Eu os chamei e pedi que respeitassem nosso luto, pois eles não precisavam saber mais do que já sabiam, pois a noticia já estava há 48 horas no ar, e não tínhamos novidades a não ser o direito de chorarmos nosso luto com dignidade. Demos uma coletiva externa com o Apóstolo Arão Amazonas e entramos com a Igreja para nosso tempo.

Eu não tinha rosto pra eles, pois estava sem condições de fitar os olhos, mesmo sabendo que a fatalidade já havia explicação e o Governo da Flórida assumiu a culpa, foi tudo muito estranho, pois os policiais erraram, liberando a pista, e, segundos depois, a bomba! Explosões de carros que parecia uma guerra, é o que descreve os discípulos que estavam naquele lugar.

Bem, depois de averiguar os detalhes da catástrofe, em se tratando do Júnior e sua família, deixando a filha caçula com a alma mutilada, que vai precisar de muita ajuda nossa, em todos os sentidos, o fato de ser uma Família Sacerdotal, a do Júnior, me chocou, e me fez refletir sobre nossa existência. Aprendemos mais uma vez que prudência, paciência e sabedoria são requisitos básicos para a sobrevivência no Planeta. Ninguém será poupado na hora que o Eterno diz amém. Na vida do Júnior, não se encontrava nenhuma brecha na história da sua família. O que aconteceu?

De fato, três dias de muitas perguntas, para aliviar a bagagem da alma, mas nenhuma resposta para não pesar a mochila das costas. Começou um tempo de colheita, pois o Júnior, uma semana antes, havia pregado sobre a trombeta que iria soar, e o importante era que todos estivessem preparados. No final, fez uma chamada e lá estava a Família Sacerdotal à frente. 7 dias depois, a trombeta toca, e são de fato trasladados a um novo tempo, para deixarem muita saudade, e um testemunho acima do sentimento, e, claro, uma responsabilidade para todos os fiéis começarem a maratona da colheita e do avivamento que estava profetizado e esperado por ele.

Acredito que as profecias que foram lançadas nos céus da Flórida, que chegou o melhor tempo, o Júnior foi uma semente plantada com a sua família para explodir o avivamento mais estrondoso que aquele barulho ensurdecedor dos carros que colidiam, e do carro de gasolina que explodiu no final da fila. E como o grito dos discípulos nessa hora na direção de Deus era ‘Ressurreição!’, foi ouvido nos céus, a Geórgia e a América não são mais as mesmas.

Três dias diferentes, mas selou dias, meses, anos e décadas que farão da América do Norte um novo território.

Obrigado, Deus, pela vida do Júnior e família, por ter sido esse homem de irrepreensível. Embora não esteja aqui para ouvir isso, quando for a minha hora que a trombeta soar, eu vou dizer isso pessoalmente no céu. O Júnior e sua família geraram o rebanho mais lindo da América.
Homenagem póstuma.
Apóstolo Renê Terra Nova

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